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Foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira (01), uma operação batizada como Operação Arranjo, que investiga desvios de recursos federais do Programa de Atenção Integral à Família - PAIF.
Cerca de 50 policiais federais estavam nesta missão, cumprindo 11 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Urânia (1), Jales (7), Mira Estrela (1), Fernandópolis (1) e Santa Fé do Sul/SP (1), que foram expedidos Justiça Federal de Jales/SP.
No início de 2017, foi quando começou as investigações, logo após a PF tomar conhecimento sobre ações e pagamentos suspeitos realizados com a utilização de recursos federais do PAIF, que eram destinados à secretaria de Ação Social do município de Urânia/SP.
Segundo a investigação, houve "FATIAMENTO" nas licitações de cursos e palestras, entre determinadas empresas, isso porque não havia uma disputa, e sim, um "ARRANJO".
Também há fortes indícios de que vários cursos não foram realizados, embora os valores tenham sido integralmente pagos.
De acordo com levantamentos preliminares, notas fiscais suspeitas de serem "frias" totalizam R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) que foram pagos com recursos públicos da área social destinados ao PAIF somente no município de Urânia. Os mandados estão sendo cumpridos nas sedes das empresas envolvidas e nas residências dos seus proprietários, servidores e outros investigados.
Há dois meses, a PF de Jales deflagrou a Operação Repartição, que investigou e prendeu o ex-prefeito e outros 4 ex-assessores do município de Urânia. Nesta Operação, pagamentos realizados no último dia de 2016, com recursos da repatriação do governo federal foram o foco das investigações. Todos os investigados foram denunciados e continuam presos preventivamente à disposição da Justiça.
O ex-prefeito preso F.A.S. também administrava o município de Urânia à época dos pagamentos e licitações suspeitas relativas aos pagamentos com recursos do PAIF.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude em licitação.Todo o material recolhido pelos federais será analisado na sede da Polícia Federal de Jales para que sejam realizados cruzamentos para confirmação de informações e identificação de outros possíveis delitos cometidos pelas empresas investigadas em outras cidades.
Por Clube da Notícia