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Foto: Reprodução/ Internet
Terça-Feira | 30/03/2021
Governo de Minas estuda antecipar feriados dos próximos anos para conter covid-19

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai votar, na manhã de hoje (30), um projeto de lei que antecipa para os dias 5, 6 e 7 de abril, entre segunda e quarta-feira da próxima semana, os feriados estaduais de 21 de abril dos anos de 2021, 2022 e 2023. O texto, de autoria do presidente da casa, deputado Agostinho Patrus (PV), foi proposto em parceria com o governador Romeu Zema (Novo).

Caso o projeto seja aprovado, o feriado será emendado com o da Semana Santa. Na próxima sexta-feira (2), é celebrada a Sexta-Feira da Paixão. A Páscoa é no próximo domingo (4).

De acordo com a justificativa do PL 2.591/2021, a mudança das datas dos feriados visa colaborar com as "medidas de distanciamento social, que, além da vacinação e associadas às demais medidas não farmacológicas, são, até o momento, as estratégias mais efetivas para a redução da velocidade de contágio e de óbitos pela Covid-19".

A antecipação de feriados já foi anunciada em outros locais do país para tentar diminuir a circulação do coronavírus. No estado do Rio de Janeiro, o recesso começou na última sexta-feira (26) e vai até o domingo de Páscoa. A cidade de São Paulo também decretou feriado no mesmo período. As medidas, no entanto, não foram suficientes para evitar aglomerações.

Em Minas Gerais, a onda roxa do programa Minas Consciente, que permite apenas o funcionamento de atividades consideradas essenciais e estabelece toque de recolher diário, das 20h às 5h, está em vigor pelo menos até o próximo domingo.

Em nota conjunta, o governo de Minas e a ALMG afirmaram que discussões realizadas entre o deputado Agostinho Patrus e o governador Romeu Zema "resultaram na elaboração de um conjunto de medidas emergenciais para enfrentamento ao estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19".

Segundo o texto, as ações "têm como objetivo fazer frente à grave situação do aumento no número de internações por Covid-19, que pressiona drasticamente a estrutura hospitalar em todas as regiões do estado".

O governo e a Assembleia ressaltaram que Minas Gerais vive hoje "um cenário de guerra, com um alarmante índice diário de mortes, o que exige dos poderes estaduais a adoção de medidas ainda mais enérgicas de combate à pandemia".

Fonte: G1