O Governo de Minas Gerais entregou nesta quinta-feira (25) mais de 55 mil doses das vacinas CoronaVac e AstraZeneca/Oxford para serem distribuídas às cidades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste. A oitava remessa faz parte do nono lote recebido pelo Estado, com cerca 542.550 mil imunizantes.

As doses foram encaminhadas para as Superintendências Regionais de Saúde (SRS) de Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas e Unaí, que abrange Paracatu, e a Gerência Regional de Saúde de Ituiutaba para distribuição aos 76 municípios. (veja a divisão para cada cidade nas tabelas abaixo).

Do total recebido, 51.890 doses são da CoronaVac e 2.860 são da AstraZeneca. As vacinas serão totalmente destinadas à aplicação da primeira dose. O Ministério da Saúde definiu, entre os grupos prioritários do nono lote, 80,4% dos idosos com 70 a 74 anos de idade, 100% das comunidades ribeirinhas e dos quilombolas e 95% dos trabalhadores de saúde.

De acordo com o Governo de Minas Gerais, a orientação é para que as prefeituras sigam as recomendações do Programa Nacional de Imunização (PNI) e apliquem as doses conforme público-alvo e respectivos quantitativos.

O Estado também encaminhou 360 doses extras solicitadas por alguns municípios. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) para saber o motivo do envio adicional, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

O G1 entrou em contato com as prefeituras das principais cidades das regiões para saber se elas seguirão a orientação do PNI e utilizarem todas as doses para a primeira aplicação. Segundo os municípios de Uberlândia, Araxá, Araguari, Patos de Minas e Paracatu, a orientação será seguida. As prefeituras de Uberaba e Ituiutaba não retornaram até a última atualização da reportagem.

A CoronaVac é a vacina do Instituto Butantan feita em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Em outras remessas, o Estado também enviou o imunizante da AstraZeneca, popularmente conhecida como vacina de Oxford, que foi desenvolvida pela universidade do Reino Unido e pelo laboratório AstraZeneca; a Fiocruz também desenvolve a vacina no Brasil. Ambas tiveram o uso emergencial foi aprovado pela Anvisa no dia 17 de janeiro.

Fonte: G1