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Foto: Reprodução/TV Integração
Quinta-Feira | 19/09/2019
Justiça expede mandados de prisão contra seis vereadores de Frutal

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou, nesta terça-feira (17), que foram expedidos novos mandados de prisão contra seis vereadores de Frutal condenados em 2017 e que já estavam afastados das funções.

Eles foram acusados de envolvimento, em 2016, com a compra e venda de apoio político para as eleições da mesa diretora da Câmara Municipal da cidade. À época, chegaram a ser presos pela Operação "Déjà-vu" e tiveram os mandatos cassados.

Em novembro de 2018, uma decisão em segunda instância do TJMG optou por manter a cassação dos parlamentares, que foram condenados a cumprir a pena em regime aberto.


Defesa
Segundo a assessoria do TJMG, os advogados dos envolvidos ajuizaram embargos contra a decisão desta semana. A reportagem entrou em contato com o defensor legal de três dos seis vereadores. O advogado Rodrigo Pereira disse que o mandado foi expedido de forma equivocada, já que eles foram condenados em regime aberto e, por isso, não caberia um novo mandado de prisão.

Os outros três vereadores não atenderam as ligações da produção do MG2 (veja lista dos réus abaixo).


Condenação
A Justiça condenou em 2017 seis vereadores de Frutal acusados de negociarem compra e venda de apoio político para a eleição da mesa diretora da Câmara.

De acordo com a sentença, divulgada pelo G1 à época, as penas variaram de dois anos e quatro meses a dois anos e onze meses para cada vereador condenado em regime aberto. Os réus são:

- Douglas Souza Chagas (PSOL): condenado por vantagem indevida e crime continuado.
- Ricardo soares da Silva (PTdoB): condenado por vantagem indevida e crime continuado.
- Ésio Antônio dos Santos (PR): condenado por corrupção ativa e crime continuado.
- Romero Silva Menezes (PRTB): condenado por vantagem indevida e crime continuado.
- Wesley Antônio Oliveira (PRTB): fez um acordo de delação premiada e foi condenado por vantagem indevida.
- Joab de Paula Alves (PSC): condenado por corrupção ativa e crime continuado.

Os vereadores foram presos durante a Operação ‘Déjà-vu' em dezembro de 2016. As investigações foram iniciadas no fim de outubro daquele ano em parceria com o Ministério Público e polícia de Araxá.

Nas investigações, a Polícia Civil disse que alguns vereadores estavam repetindo práticas ilícitas de eleições passadas a fim de comprar e prometer o voto, principalmente para a função de presidente da Casa. Desde então, o grupo segue afastado do Legislativo em Frutal.

Fonte: G1