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Documentos foram apreendidos na Universidade Brasil -- Foto: Divulgação/Polícia Federal
Terça-Feira | 10/09/2019
Polícia Federal apreende documentos campus da Universidade Brasil em Fernandópolis

A Polícia Federal de Jales (SP) retornou na tarde desta segunda-feira (9) ao campus da Universidade Brasil, em Fernandópolis (SP), para apreender novos documentos.

A instituição foi alvo da Operação Vagatomia, que investiga uma organização criminosa suspeita de vender vagas e cometer fraudes no Fies, Prouni e Revalida.

De acordo com a PF, equipes policiais estiveram no local para recolher papeis que tinham sido solicitados pela polícia na semana passada e foram entregues pela direção da Universidade Brasil. A maioria é relacionada aos contratos de alunos com o Fies.

Durante a operação deflagrada na terça-feira (3), vinte pessoas foram presas. No sábado (8), a Justiça Federal prorrogou por mais 5 dias a prisão de 11 suspeitos. Dois investigados com mandado de prisão expedido seguem foragidos.

Entre as pessoas presas estão o empresário e reitor da universidade, o engenheiro José Fernando Pinto Costa, de 63 anos, e o filho dele, Stefano Bruno.

Ambos são apontados pela polícia como chefes da organização. Segundo a PF, eles utilizavam o dinheiro obtido nas fraudes para comprar jatinhos, helicópteros e imóveis de luxo. As vagas eram compradas por até R$ 120 mil.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a instauração de um inquérito policial para apurar a responsabilidade de servidores do Ministério da Educação (MEC) suspeitos de terem omitido informações para contribuir com as fraudes.

Os documentos apreendidos foram levados para a delegacia da Polícia Federal de Jales e vão ser analisados assim como os que foram apreendidos anteriormente.

O advogado de defesa dos donos da universidade disse que eles responderam todos os questionamentos do Ministério Público e que, até o momento, não existem elementos que apontem que os donos tinham conhecimento das fraudes. A universidade afirma que está à disposição da polícia para prestar esclarecimentos.

Fonte: G1