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Quarta-Feira | 16/01/2019
Casos prováveis de dengue, zika e chikungunya são registrados no Triângulo e Alto Paranaíba em 2019

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou nesta segunda-feira (14) o primeiro boletim epidemiológico do ano. A relação mostra os números de casos prováveis - entre notificações confirmadas e as que ainda estão sob investigação - de zika, dengue e chikungunya em cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba em 2019.

Ituiutaba está com três casos prováveis de zika, sendo dois deles em gestantes.

Neste ano, ainda não há casos de óbitos pelas doenças na região, no entanto no Estado há três óbitos em investigação para dengue e dois óbitos em investigação em relação a febre chikungunya. As cidades onde ocorreram os casos suspeitos não foram informadas no levantamento.

Veja mais informações de cada doença abaixo.


DENGUE
Em 2019, até o dia 14 de janeiro, foram registrados 1.571 casos prováveis de dengue. Até o momento não há nenhuma cidade da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba com incidência alta da doença, no entanto dois municípios estão com incidência média. Confira:

Casos prováveis de dengue na região em municípios com incidência média da doença

Cidades:
João Pinheiro - 68 casos
Campina Verde - 29 casos
Fonte: SES-MG

Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e causa doença febril aguda. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados. Contudo, uma pequena parcela dos infectados evolui para doença grave.


CHIKUNGUNYA
Foram registrados 17 casos prováveis de chikungunya em 2019. Do total, uma gestante aguardando confirmação laboratorial até o momento. De acordo com o boletim, apenas Uberlândia registra um destes casos na região.

Chikungunya foi a doença transmitida pelo Aedes que mais matou em 2017 no país, provocando 123 óbitos no Brasil, 18 a mais que a dengue. A chikungunya provoca febre, dores nas articulações e pode causar reumatismo. Existem quadros com dores leves, moderadas e graves. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.

Este tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.

Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de dez dias ou com mais de três semanas de dores articulares, e pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.


ZIKA
Foram registrados seis casos prováveis de zika em 2019 em Minas Gerais, sendo quatro em gestantes sem confirmação laboratorial até o momento.

Casos prováveis de zika em gestantes foram registrados em três municípios: Ituiutaba (duas gestantes), Belo Horizonte (uma gestante) e Ribeirão das Neves (uma gestante). Além dos dois casos em gestantes, a cidade de Ituiutaba tem um terceiro caso provável da doença.

O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Ituiutaba e aguarda retorno.

Nenhum outro município do Triângulo e Alto Paranaíba registra casos prováveis de zika. De acordo com o Ministério da Saúde, a zika é uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves. No entanto, há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de casos de microcefalia.

A principal forma de transmissão do vírus zika é pela picada do mosquito infectado, principalmente o Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre, conjuntivite, dores nos músculos e nas articulações, mal-estar e dor de cabeça.

Fonte: G1
Foto: Reprodução EPTV