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Sexta-Feira | 19/10/2018
Bruno volta para o regime fechado após imagens mostrá-lo em bar com mulheres e cerveja

O goleiro Bruno perdeu o direito de cumprir pena na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Varginha, no Sul de Minas, e está de volta ao regime fechado no presídio da cidade. A decisão ocorre após ele ser flagrado em um bar com duas mulheres e uma lata de cerveja. O jogador também teria trocado mensagens de celular para marcar um encontro com elas.

O vice-presidente da Apac em Varginha, José Dias Machado, afirmou que a conduta foi uma falta grave. "O nosso método é baseado na confiança entre os recuperandos. É dada a chance, como foi dada a Bruno, do trabalho externo. A princípio, parece que houve uma quebra de confiança, e nós não temos esse hábito de dar chance porque já expliquei para eles que a chance que eles têm é de estar ali. Uma vez quebrada a confiança, eles perdem a oportunidade."

O advogado de Bruno, Fábio Gama, declarou que não há evidências de que seu cliente bebeu cerveja, que na associação há um celular usado por todos os presos e que esse bar é frequentado pelos detentos que trabalham na construção da sede da Apac. Ele acredita que há uma armação para prejudicar a progressão do jogador para o regime semiaberto.

O goleiro foi condenado a 20 anos e nove meses de prisão pela morte e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, que desapareceu em 2010. O corpo dela nunca foi achado. Eliza tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido de Bruno, que, na ocasião, era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.